"...Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?"
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?"
"...E a loucura finge
Que isso tudo é normal..."
Que isso tudo é normal..."
Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez.Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de real, deprimente, sarcástico. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, ou que coisas boas irão acontecer, na verdade e a ausência de sonhos e expectativas, e uma posição de indiferença com o que acontece em sua volta...
Você sai todos os dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê, o hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos, movimento, sons e cheiros etc.E me pergunto??? Vemos, sentimos, ouvimos? Não, não vemos, não sentimos, não ouvimos.Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, dorme e acorda com ela e nem imagina o que vai em seus pensamentos, quais são seus sonhos, ou medos ou o que há por traz de um sorriso dela. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença, da ausência de expectativas.O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio, escuro e sem graça...
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia. Parece fácil, mas não é,não ver o que acontece em volta com o tempo vira vicio, não vemos e não somos vistos, e o pior e que nos acostumamos com isso, achamos normal, e derrepente nos pegamos a nos questionar por que temos tanta depressão, tanta tristeza e melancolia???
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo, tem pessoas que consegue ter esse olhar de criança durante uma vida toda, são raras mas tem, pessoas que da a impressão que passou pela vida e não sofreu, não chorou ou teve maus momentos, que foi poupada de tudo, um poeta por exemplo é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê...
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia. Parece fácil, mas não é,não ver o que acontece em volta com o tempo vira vicio, não vemos e não somos vistos, e o pior e que nos acostumamos com isso, achamos normal, e derrepente nos pegamos a nos questionar por que temos tanta depressão, tanta tristeza e melancolia???
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo, tem pessoas que consegue ter esse olhar de criança durante uma vida toda, são raras mas tem, pessoas que da a impressão que passou pela vida e não sofreu, não chorou ou teve maus momentos, que foi poupada de tudo, um poeta por exemplo é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê...
"...mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Entendi o que quis dizer, mas existe um pouco de ciência nisso tudo. Não significa que as pessoas devam ser indiferentes umas as outras ou às pequenas coisas que as cercam, mas nosso cérebro cria realidades pessoais, como se fosse um mundo paralelo mesmo( não vou ter tempo agora de pesquisar o estudo que li sobre isto). Nos autistas isso fica mais evidente, mas também temos nosso mundo paralelo. Isso porque nosso cérebro nao é capaz de lidar com toda informação que ocorre ao nosso redor. Então existe a realidade e a realidade individual de cada um. Sabe um filme que explora este conceito? Sexto Sentido, onde os mortos só vêeem o que querem ver. Parece que os vivos também né? kkkkkkkkkk
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