Como encarar a morte? Tudo é uma questão de perspectiva, tabus, crenças mas antes de tudo a única certeza da vida!!!!!
A incerteza de vida após a morte, juntamente com o desespero de imaginar que nunca mais iremos encontrar, ver, conversar e abraçar a pessoa que se foi, nos leva a um paradigma aterrorizante e que desperta o medo em muitas pessoas: Como encarar a morte? Para alguns, a existência de vida após a morte traz esperanças de, em um futuro próximo, encontrar a pessoa que se foi, isso ajuda a encarar essa etapa da vida com muito mais tranquilidade. Para outros, com a morte, a vida chega ao fim e não há como evitá-la, pois, certamente, todos morreremos um dia. Para um alemão Gunther Von Hagens a morte e vista por um angulo muito estranho, polemico, artístico, para este cientista a morte causa escândalo com seus cadáveres “PLASTINADOS”
“Plastinação”, uma nova técnica para a conservação de cadáveres desenvolvida há algumas décadas pelo anatomista alemão Gunther von Hagens, no Instituto de Anatomia de Heidelberg, na Alemanha. Através desse método, von Hagens substitui substâncias orgânicas de corpos mortos por materiais plásticos (silicone, resina de epóxi e poliéster), o que permite que os materiais molhados do corpo adquiram plasticidade, ou seja, permaneçam maleáveis, inodoros e secos.
Von Hagens teve uma grande idéia: o desenvolvimento de uma técnica de conservação que permite o estudo macrocósmico de cadáveres sem os incômodos odores ou as mudanças de tonalidade dos tecidos, normalmente produzidas pelas químicas de conservação tradicionais. Os estudos anátomo-científicos do corpo humano puderam ser, então, mais didáticos e esclarecedores.
Aquilo que o anatomista Gunther von Hagens faz, “a plastinação de corpos humanos mortos”, pode ser observado sob um duplo ponto de vista.
Por um lado, tal procedimento revela-nos um pouco da problemática relação do homem com a vida, com seus mecanismos e com sua história. Por trás dessa nova tecnologia está um poder biológico, um domínio da vida, do corpo e de seu conhecimento.
Por um lado, tal procedimento revela-nos um pouco da problemática relação do homem com a vida, com seus mecanismos e com sua história. Por trás dessa nova tecnologia está um poder biológico, um domínio da vida, do corpo e de seu conhecimento.
As novas possibilidades de leitura e manipulação do corpo (do vivo e do morto) parece ser um fenômeno global, que todos nós, em diferentes contextos, fazemos, procuramos conhecer e consumimos. Esse mesmo processo de manipulação do corpo e da vida, que está na ciência e na tecnologia por ela criada, promove, por outro lado, a transformação desse corpo em um objeto, em uma coisa ou mercadoria, na medida em que o corpo se transforma em matéria que consome a si mesma e que é consumida: os cadáveres “plastinados” pelo dr. von Hagens, por exemplo, expostos em museus, foram concebidos para, além de possibilitarem um estudo macrocósmico do corpo humano, serem consumidos enquanto imagem e vendidos como mercadoria, queremos nos ver do avesso, e temos algum fascínio pelo mórbido ou pelo grotesco.Von Hagens decidiu transformar tal material de estudo em peças de exposições, organizadas sob o título de “Mundos do corpo”.
A primeira exposição, em 1995, aconteceu no Japão, atraindo milhares de visitantes. Na Europa, a inauguração de “Mundos do corpo” deu-se em 1997, em Mannheim, também superando a previsão de sucesso em número de visitantes. Desde essa época, as exposições já computaram o recorde de mais de 13 milhões de visitantes, a maioria atraída pelo fascínio que a visão do cadáver provoca e pela curiosidade de conhecer-se para além da superfície da pele.
Para o visitante leigo, o efeito é assustador. Rostos curiosos, impressionados, passeiam pelo grande salão onde estão expostas mais de 200 peças, entre elas corpos fatiados nas suas extensões horizontal e vertical e órgãos sadios e doentes, que são mostrados em detalhes, com suas transparências, aberturas e plasticidades”.
Todavia, é certo que desde o primeiro instante que nascemos, começamos a morrer gradativamente, nesse sentido, a vida pode ser vista como uma contagem regressiva, em que a cada dia vivido, torna-se um a menos no calendário da existência. Apesar da luta incessante do homem em encontrar maneiras de prolongar a vida, a morte constitui o limite sobre o controle da natureza e por esse motivo desperta tanto medo em alguns, fascínio em outros e certeza do fim em todos.
Todavia, é certo que desde o primeiro instante que nascemos, começamos a morrer gradativamente, nesse sentido, a vida pode ser vista como uma contagem regressiva, em que a cada dia vivido, torna-se um a menos no calendário da existência. Apesar da luta incessante do homem em encontrar maneiras de prolongar a vida, a morte constitui o limite sobre o controle da natureza e por esse motivo desperta tanto medo em alguns, fascínio em outros e certeza do fim em todos.
"Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte..."
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