Millôr Fernandes escreveu poema sobre a própria morte
'Poeminha com saudade de mim mesmo, foi publicado na obra "Poemas.Quando eu morrer/Vão lamentar minha ausência" em 1984. Hoje 15 de abril, faz 20 dias que faleceu este grande eclético escritor.
Desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo,
Millôr foi um raro artista que obteve grande sucesso, de crítica e
público, em todas as áreas em que se atreveu trabalhar. Ele, que se
autodefinia um “escritor sem estilo”, começou no jornalismo em 1938, aos
15 anos, como contínuo e repaginador de “O Cruzeiro”, então uma pequena
revista. Ele retornou à publicação em 1943 ao lado de Frederico
Chateaubriand e a tornou um sucesso comercial. Lá, criou a famosa coluna
“Pif-Paf”, que também teria desenhos seus.
Nascido no bairro do Méier, Millôr sempre fez piada em relação ao seu
registro de nascimento. Costumava brincar que percebeu somente aos 17
anos que o seu nome havia sido escrito errado na certidão: onde deveria
estar Milton, leu “Millôr”. Millor brincava com tudo, e coisas do cotidiano, fatalidades, ocasiões, política, etc., eram suas inpirações, brincou com a própria morte em 1984, no "Poeminha com saudades de mim mesmo".
A data de nascimento também não estaria correta: em vez de 27 de
maio de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto do ano anterior 1923, brincou com isso também, faleceu no dia 27 de março de 2012.
"viver é desenhar sem borracha"
(Millor Fernandes 1923-2012)
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