sábado, 12 de maio de 2012

...educada, meiga, boazinha, fofa...


Não quero ser considerada um exemplo de mulher educada, meiga, boazinha, fofa como todas deveriam ser. Erro o tempo todo, sou desastrada mesmo, vivo correndo e nunca chego na hora combinada, sou dramática, defendo intensamente quem amo e as coisas que acho importantes, sofro e choro com a mesma intensidade que gargalho e sou feliz (bipolar as vezes tripolar), acho que não sou muito delicada e nem tenho muito tato, e claro, falo alto e pelos cotovelos, sou bem estressada também, não sou perfeita e nem quero ser, mas olho nos olhos, não consigo esconder sentimentos, nem os bons e nem os ruins, "sou muito fiel aos meus sentimentos", peço desculpas com a sinceridade e simplicidade de uma  criança, meus elogios são sinceros, como minhas criticas também,  afinal sou uma boa virgiana (é básico em todo virgiano o dom da critica), acredito nas pessoas, na vida e no amor ao próximo, nas boas intenções, e...








"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ...
É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos faze-la ...
Teremos ficado ...
 para sempre ...
À margem de nós mesmos..."
(Fernando Pessoa)



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