Não quero ser considerada um exemplo de mulher educada, meiga, boazinha, fofa como todas deveriam ser. Erro o tempo todo, sou desastrada mesmo, vivo correndo e nunca chego na hora combinada, sou dramática, defendo intensamente quem amo e as coisas que acho importantes, sofro e choro com a mesma intensidade que gargalho e sou feliz (bipolar as vezes tripolar), acho que não sou muito delicada e nem tenho muito tato, e claro, falo alto e pelos cotovelos, sou bem estressada também, não sou perfeita e nem quero ser, mas olho nos olhos, não consigo esconder sentimentos, nem os bons e nem os ruins, "sou muito fiel aos meus sentimentos", peço desculpas com a sinceridade e simplicidade de uma criança, meus elogios são sinceros, como minhas criticas também, afinal sou uma boa virgiana (é básico em todo virgiano o dom da critica), acredito nas pessoas, na vida e no amor ao próximo, nas boas intenções, e...

"Há
um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a
forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam
sempre aos mesmos lugares ...
É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos
faze-la ...
Teremos ficado ...
para sempre ...
À margem de nós
mesmos..."
(Fernando Pessoa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem, sugiram, participem sempre!!! Todas as opniões serão sempre muito bem vinda...